Rali de Natal

É um fenômeno de alta no mercado acionário que, em geral, acontece nos últimos três meses do ano quando os investidores estão mais otimistas.

Há algumas razões para a tradicional alta do fim do ano, mas o principal fator parece ser o bom e velho espírito natalino, o otimismo das pessoas no fim de ano, que aparece não só nos investimentos, mas na vida, em geral. O último trimestre costuma ser bom para os mercados acionários em todo o mundo, então o rali de Natal também é conhecido como rali de fim de ano. Nos Estados Unidos, é chamado de Santa Claus Rally, ou, Rali de Papai Noel, em tradução livre.

– Ilustração: Marcelo Andreguetti/IF

Teorias sobre o rali de Natal

É importante deixar claro que o rali de Natal não passa de uma teoria, e não uma regra ou um movimento que tem explicação técnica. Portanto, há tentativas de explicar esse movimento. 

Um dos eventos que ajudam a explicar o movimento é o começo do ano fiscal nos Estados Unidos, que acontece em outubro. É a época em que os gestores de investimentos aproveitam para ir às compras e reorganizar as carteiras. 

Outro fator que contribui para o rali é o investimento de pessoas físicas. Elas ganham seus bônus de fim de ano e parte delas vai à Bolsa para investir. No Brasil, o 13º salário cumpre o papel do bônus, mais comum nos Estados Unidos. Soma-se a isto o fato de vários grandes investidores estarem descansando em dezembro. Quanto menor o volume, maior a tendência de volatilidade. Ainda há uma crença de que as pessoas físicas são mais otimistas que os investidores institucionais, e, já que o mercado está nas mãos dos investidores de varejo, a tendência de alta se acentua.


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